quarta-feira, agosto 24, 2011

Silêncio escuro

Hoje não tem festa.
Ninguém vai cantar.
Não haverão brindes madrugada à dentro,
Nem versos feitos às pressas no bilhete sobre à mesa.

Jamais soube quem é;
que impulso move seus lábios quando beija,
o que lhe provoca saudade,
o sentimento que lhe faz voltar amiúde,
e nem isso... e aquilo também! 
Mas devem ser meus ouvidos moucos que não absorvem o que nunca foi dito,
meus olhos míopes que não percebem o que não mostra.
Deve ser isso... e não há de ser nada, porque são apenas mais alguns versos... e versos não tomam café, não conversam sobre o que nunca foi dito, não tem responsabilidades ou trabalham, não respeitam,  não amparam, não amam.