terça-feira, janeiro 24, 2006

ESSES ADORÁVEIS SURICATOS!!


Para ser suricato não é precico ser da família Herpestidae, ter 30 centímetros, um rabo de mais 20 de centímetros e nem ficar em pé sobre ele.Além desses, há um outro tipo de Suricatos.
São aqueles que não estão no Sudeste da Angola, Namíbia, Botsuana ou África do Sul mas nos quintais de casas e apartamentos do mundo inteiro. Dividem suas tocas não com esquilos e outros mangustos, mas com nós humanos. Sim, existem Suricatos domésticos!!
Quando a comida se torna escassa, ao invés de mudarem de toca, eles uivam, correm de um lado para o outro e abanam a cauda sem parar, além é claro de em último caso, utilizarem sua maior arma: o olhar.
Os suricatos domésticos também são animais territoriais e defendem ferozmente suas tocas de vizinhos desagradáveis, namorados que nos fazem sofrer e qualquer um que eles pensem ser uma ameaça.Os suricatos domésticos não comem escorpiões , besouros e aranhas como seus primos Herpestidae, mas engolem sapos e suportam bem cobras e lagartos de seus donos.

sexta-feira, janeiro 20, 2006

AS HORAS

Vontade de chorar as HORAS.
Vontade de ter uma mão que segure a minha. Vontade de aceitar a vida. Vontade de ser mais suave e aprender a leveza no amar. Vontade de amar, construir... E tudo isso exige-me estar viva! Ter os olhos bertos, o olfato aguçado para palavras que hão de vir. Não pensei que sentiria de novo essa >"descontrução". Essa falta de chão que é o fim do amor. Essas infinitas possibilidades, todas, abertas à minha frente e no fundo, uma certa amargura por saber que nem sempre será assim. As horas... Em fim, como se arrepender do que é minha única possibilidade?!
Medo do próximo encontro. Medo de não mais encontro. Tanto medo que nem te conto! Será que eu sobrevivo?
Não sonho com serpentes. Sonho com baleias, três, nadando em águas claras, ao alcance dos meus olhos, que se espantam com a falta de espanto do mundo ao redor. Os mesmos olhos que por tanto tempo permaneceram cegos pelo horror! Quero novamente os banhos de chuva, os rios e suas quedas d 'água, o mar e suas sereias, o calor do fogo, a segurança da terra, a liberdade do vento. Quero de novo a vida.

domingo, janeiro 15, 2006

DIAS DE VERÃO

" É como uma doença, o desejo de ver alguém, o anseio profundo e forte. E você acabou de vê-lo, e vê-lo amanhã não vai satisfazer, e a mesma doença, como uma fome, chegará até você, mais forte a cada vez que você o vê. Não, eu não expliquei isso. Eu estava trabalhando hoje, escrevendo. Minha cabeça estava ocupada: minha mente estava repleta do trabalho. Ainda assim, todo o tempo, eu estava ciente de uma dor - corrosiva - como se um pedaço de mim tivesse sido arrancado. E a mente não pudesse fazer nada sobre isso. Era físico: estava nas veias, no sangue, na pele. Eis por que as relações humanas são tão perigosas - porque a mente não tem poder sobre elas. " Anais Ninn .