Sigo insone. Não sou dada a pequenos encontros. Fantasias acanhadas.
Quero o gozo. Quero a festa. Quero a existência levada as últimas consequências.
Preciso do extremo para fazer sentido. Preciso do estalo. Da combustão. Do momento que a palavra não define.
Quero a surpresa. Os limites extenuados.
Jogo. Arrisco. Entrego-me. Aposto às cegas em um "straight flush".
" A vida não é filme você não entendeu,
ninguém foi ao seu qusrto quando escureceu..."
terça-feira, agosto 24, 2010
Pneu queimando no asfalto
Freada. Pneu queimando no asfalto. Eu não vou.
Não quero o descontrole da emoção que se sobrepõe ao que me parece mais sensato.
Deveria ser a senhora , rainha desse corpo/alma. Mas as vezes parece que a ordem se passa em outros dominios.
Insisto. Resisto. Assisto a vida passar em frente. Eu é que não vou!! Como assim abandonar a segurança conhecida!?
Freada. Pneu queimando no asfalto.
Eu não vou.
Não quero o descontrole da emoção que se sobrepõe ao que me parece mais sensato.
Deveria ser a senhora , rainha desse corpo/alma. Mas as vezes parece que a ordem se passa em outros dominios.
Insisto. Resisto. Assisto a vida passar em frente. Eu é que não vou!! Como assim abandonar a segurança conhecida!?
Freada. Pneu queimando no asfalto.
Eu não vou.
Leite derramado
Fechou a geladeira, deitou e tentou dormir.
domingo, agosto 22, 2010
quarta-feira, agosto 18, 2010
Prece da aridez desnecessária
Não que as coisas não lhe fizessem diferença...
Gostava de estar na presença de algumas pessoas. Mais de algumas do que de outras inclusive.
Divertia-se nos dias de sol, com almoços que terminavam no fim da tarde, entre gargalhadas e planos de um futuro brilhante.
Gargalhava com facilidade; com histórias roubadas em pontos de ônibus, com malícias ingênuas ou com uma boa história sobre si mesma.
Mas havia algo de intransponível em suas emoções. Uma limitação. Algo que lhe impedia carinhos diários, paixões duradouras e amores tranquilos.
Às vezes, cansada da aridez do seu sentir, isolava-se do mundo e pedia em prece que o mundo lhe desse, um pouco que fosse, da ternura de que se tece o amar de cada dia.
Gostava de estar na presença de algumas pessoas. Mais de algumas do que de outras inclusive.
Divertia-se nos dias de sol, com almoços que terminavam no fim da tarde, entre gargalhadas e planos de um futuro brilhante.
Gargalhava com facilidade; com histórias roubadas em pontos de ônibus, com malícias ingênuas ou com uma boa história sobre si mesma.
Mas havia algo de intransponível em suas emoções. Uma limitação. Algo que lhe impedia carinhos diários, paixões duradouras e amores tranquilos.
Às vezes, cansada da aridez do seu sentir, isolava-se do mundo e pedia em prece que o mundo lhe desse, um pouco que fosse, da ternura de que se tece o amar de cada dia.
terça-feira, agosto 17, 2010
... preciso então retomar as rédeas, voltar ao curso, rever - quem sabe - a trajetória.
Urgente saber de mim...
Honrar os desejos e valores que meu corpo exige.
Respeitar os limites inscritos em mim.
Não esquecer de onde vim.
Se o meu possível se ajustar ao seu você pode vir comigo - ao meu lado.
Ou apenas andar por perto, sem me dar a mão, sorvendo pequenos prazeres vez ou outra.
Vejamos - aos poucos - os que temos para nós!
Urgente saber de mim...
Honrar os desejos e valores que meu corpo exige.
Respeitar os limites inscritos em mim.
Não esquecer de onde vim.
Se o meu possível se ajustar ao seu você pode vir comigo - ao meu lado.
Ou apenas andar por perto, sem me dar a mão, sorvendo pequenos prazeres vez ou outra.
Vejamos - aos poucos - os que temos para nós!
segunda-feira, agosto 02, 2010
Á PORTA DA SUA CASA (Parte III)
Atravessei a noite de meus fanstasmas ao seu lado, surpreendi-me com sorrisos sinceros e palavras sem amarras. Sorvi em pequenos goles a recente intimidade.
A cada porta aberta respondi com passos cuidadosos, indo sempre e apenas onde me era permitido.
Transito em sua história e espero ainda que segure em minha mão e me peça que fique.
A cada porta aberta respondi com passos cuidadosos, indo sempre e apenas onde me era permitido.
Transito em sua história e espero ainda que segure em minha mão e me peça que fique.
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