quinta-feira, julho 28, 2011

E  então fez-se o vento...
Varreu com fúria o que cobria aquela relação, ainda pulsante.
Fez descoberto e visível o que os olhos, em devaneio de amor, não puderam ver.
E a mulher, sozinha  em sua sacada, sentiu doer como nunca...
Dor de engano... Usada, da pior forma; como aquilo que ocupa um espaço apenas porque não há nada nada melhor que o ocupe. Nada que o ocupe!
Contraiu-se sobre o ventre, e se deixou ficar ali, na ventania até que tudo fosse.
Deixou-se ficar ali até que tudo fosse o que já não é.

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