Vivo em uma bolha.
Fora dela, crianças crescem seus dias na chuva. Não aquelas de verão, encharcam-se da obrigação dos centavos do trânsito. Não conhecerão nunca o calor e sabor dos bolinhos de chuva da Vó...
Fora dela, mas próximo do bar da esquina, o chinês magro de carnes, derrama seu óleo sujo e quente no cachorro do homem que perambula na rua. Nada lhe havia feito, apenas abanava o rabo e latia em euforia. Agora o homem perambula só, sem o o sorriso e o querer bem de seu único amigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário