domingo, dezembro 30, 2007

Retrospectiva

Pela manhã, ouvi quando o lixeiro carregava para longe o quadro e os sinos de vento.

Quadro de feito de meticulosidade e devaneios sobre as singularidades nas similaridades: selinhos de cigarro, colados numa ordem aleatória, formando uma ode àquele vício.
Só ontem entendi porque ele ainda enfeitava minha sala com seus cinzeiros limpos e vazios; eram também de minha mãe as histórias fumadas naqueles selos e ela havia tragado algumas palavras depois que silenciei as minhas.

Sinos de vento há tanto tempo emsilêncio, empoirados sem terem sido gastos...

Que partam os dois!!! Já não me pertencem.

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