segunda-feira, janeiro 18, 2010

A CAMINHO DE CASA

Perco,
no ato impensado,
no encontro desencontrado,
no medo de ser o que não se sabe...
Sinto,
o corpo colado ao meu,
respiração na minha nuca,
boca molhando a minha...
Sigo,
querendo teus olhos descansando nos meus,
teus cabelos em meu peito,
minha mão na sua...
Tranquilizo,
desejo tem seu trajeto,
mas não é eterno!



"Eu quase posso ouvir a tua voz
eu sinto a tua mão a me guiar
pela noite a caminho de casa
Me pedindo para apagar a luz
amamheceu é hora de dormir
nesse nosso relógio sem órbita
se tudo tem que terminar assim
que pelo menos seja até o fim
pra gente não ter nunca
mais que terminar"

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