quarta-feira, janeiro 13, 2010

NAS MADRUGADAS

mais madrugadas...
menos ausência de palavras...

Para nenhum deles tive o tempo necessário.
Esse imensurável, que nunca nos diz quando lançará seu último grão de areia na ampulheta.

Eu não sei... cada vez sei menos!! O passar do tempo me trouxe isso.
Sei de coisas pontuais. Como do cheiro do pescoço que se esconde embaixo do seu cabelo ao amanhecer.
Sei da sedução latente enquanto dorme.
... ainda saberia desfrutar da nossa cadência de suor e desejo insone madrugadas a dentro.

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