terça-feira, abril 27, 2010

Até que o paraquedas se abra!

Há algo no jeito em que me olha - um convite velado, uma dúvida que deseja...
Um quê de provocação e seriedade que desperta o ancestral em mim.
Animal. Selvagem. Sem impedimentos ou tabus.

Um leve susto até que me acostume com essa, que apropria-se do meu corpo e faz ir além da segurança do que me é conhecido. Para em seguida, alegrar-me verdadeiramente com minha falta total de juízo! Um piscar de olhos e lá estou: pulando do abismo, infinito à minha frente.
Há um gozo indescritível... até que o paraquedas se abra!

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