quinta-feira, abril 29, 2010

O Inominável

... e o que sinto, não é isso, nem aquilo... Por mais que tente, não consigo fazê-lo caber no que me é conhecido.
É demasiado inquieto para as vidraças do amor, volátil, escapa por suas frestas, perdendo-se no ar. Arde em demasia e inflama a matéria de que se tece a amizade. Escorrega sorrateiro pelos vãos das grades da paixão, antes que lhe sufoque e mate.

Que vá livre como veio, sem nome que o defina, sem palavra que lhe roube o encanto!

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