segunda-feira, dezembro 20, 2010

Uma noite de TPM

Não sei se já me senti tão só.
Os enfeites de natal, o vai e vem de pessoas e carros...
E eu absolutamente só, andando pelas ruas.
Nenhum olhar de cumplicidade, nenhum sorriso acolhedor.
Hoje eu não tenho família.
Hoje eu não tenho ninguém.
Tenho sim uma saudade desmedida.
Saudade vã, daquelas que se sente sem o calor de um outro - mesmo que distante em algum lugar do mundo.
Saudade que me faz mensurar o como foi grande o tombo, e o amor é claro! 
Saudade que eu não entendo.

Ah! tem também o medo. 
Medo disso que chegou de repente, e rápido demais.
Medo porque da última vez doeu tanto... e as vezes tenho a impressão que ainda dói.
Medo que me faz recuar.
Sim, recuar!!
Eu que sempre fui destemida diante da paixão!
Pareço mais uma menina assustada buscando motivos para se esconder.

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