terça-feira, novembro 23, 2010

A Narciso o que é de Narciso

Nada a seduzia tanto como a veneração do outro. Não conseguia resistir a inspiração artística, fosse em  verso, melodia, ou imagem.
O desejo no "olhar" do outro preenchia o que lhe faltava.
Fosse isso lá o que fosse. E que ninguém nunca soube o que era.
Como Narciso diante do espelho se deixava ficar, apaixonada pela própria imagem refletida naquele olhar.
Do outro aprendia gostos, fazia respeito e agrados. Mas amor mesmo sentia pela morena gostosa que via todas as manhãs no espelho!

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