terça-feira, novembro 30, 2010

Nas encostas da noite

Galguei as encostas da noite. Atingi seu ponto mais alto.
E de lá, do topo da noite,
vi as luzes acesas em minha cidade.

Vi as sombras do que já foi...
Um cão latindo, um baralho aberto sobre a mesa, a melodia ancestral, o abraço na rodoviária, o amanhecer de uma época,  a intimidade, o eco de uma risada.

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